Desta vez vamos falar um pouco sobre empreendedorismo. Um termo que está em alta em todos os meios, sejam privados ou públicos, mas que sempre levanta dúvidas sobre a sua verdadeira prática.
Mas afinal o que é empreendedorismo?
Para o dicionário é a disposição ou capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos, serviços, negócios e também a iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes, gerenciar com alterações que envolvem inovação e riscos. Mas podemos simplificar um pouco e dizer que empreender é agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo.
O empreendedorismo está fortemente relacionado com a inovação, pode significar criar riqueza, pode ser o desenvolvimento de novos produtos ou a criação de novos métodos de produção, também se contextualiza pelo acesso a novos mercados, novas formas de organização, na geração de lucro para a organização e valor para o cliente. O empreendedorismo tem grande capacidade de modificar um cenário econômico e potencializar o crescimento de uma empresa ou de uma sociedade.
Ao contrário do que aparenta, apesar do termo estar em alta, não é um modismo.
O conceito de empreendedorismo foi utilizado inicialmente por Joseph Schumpeter, economista austríaco e professor de Harvard, na primeira metade do século 20. Seu sonho era se tornar o maior economista, maior cavaleiro e o maior amante do mundo. Ele faleceu em 1950 considerado um profeta da inovação. Não sabemos ao certo se conseguiu realizar os outros dois sonhos. A dedicação compulsiva pelo trabalho teria sido a causa da sua morte.
Ele definiu que a destruição criativa é fruto do empreendedorismo. Quando se cria novos produtos, novos negócios e novos serviços estamos impactando mudanças tão significativas que podem fazer surgir até novos mercados e uma renovação da dinâmica capitalista. Em resumo a destruição criativa pode ser definida como a destruição de modelos de negócios e mercados dominantes e sua substituição pelo novo.
Fica o questionamento: o mundo viveria hoje sem o Whatsapp, Facebook, Linkedin, Twiter e Instagram?
Parece improvável não? Mas quem se arrisca a apostar que daqui a 5 anos todos eles ainda existirão ou serão substituídos por novas aplicações? Alguém ainda se lembra do Orkut? Ele foi criado em 2004 teve seu auge em 2008, tendo o Brasil e a Índia como os maiores utilizadores da plataforma, e desativado em 2014 como "vítima" da destruição criativa. Não sobreviveu ao Facebook criado em 2010 e que ocupa em 2019 o primeiro lugar no ranking das mídias sociais mais utilizados no mundo.
Existem três tipos de empreendedores:
Empreendedor Startup > que cria novos negócios e novas empresas
Empreendedor Social > que funda empreendimentos com missão social
Empreendedor Corporativo > intra-empreendedor ou empreendedor interno
Vamos nos falar um pouco mais do empreendedor corporativo. Que é definido como aquele que consegue aplicar a sua atitude de empreendedor no âmbito de uma empresa em que ele está inserido. A presença de empreendedores em uma empresa potencializa o seu crescimento. Ele não espera as coisas acontecerem, sendo extremamente proativo que faz as coisas acontecerem. Trata-se de alguém altamente motivado, tem boas ideias e sabe como implementá-las, não tem medo de iniciar projetos de forma arrojada, acredita no seu potencial, tem capacidade de liderança, consegue trabalhar em equipe e transforma fracasso em oportunidade.
Para ser um empreendedor corporativo você deve desenvolver o sentimento de dono da empresa, fazer suas ideias se transformarem em realidade, ter paixão e entusiasmo pelo que faz e ter foco naquilo que deseja alcançar. Precisa também ter profundo conhecimento, acreditar em sua capacidade realizadora e ter uma tenacidade incrível.
A inovação na alma é o caminho para o futuro na carreira, nos negócios e na vida.
A inovação vai além dos investimentos que as organizações têm feito na diferenciação dos seus produtos e serviços. Ela deve fazer parte da alma do profissional. O profissional deve ser um eterno insatisfeito que busca, a todo o momento, diferenciar as suas ações, seja para trazer novos recursos para o negócio, reduzir custos, aumentar a produtividade, enfim, sempre focando em resultados sustentáveis – de longo prazo – e utilizando cada vez menos para produzir cada vez mais. Na era da competitividade, a inovação é uma ferramenta indispensável para diferenciar-se dos demais, criando assim o Diferencial Competitivo próprio do seu produto, serviço, empresa e principalmente, da sua atuação profissional.
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